WorldSkills Abu Dhabi 2017

8 de outubro de 2017
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8 de outubro de 2017 Felipe

WorldSkills Abu Dhabi 2017

Dada a situação, esse post só poderia começar com esse vídeo do Galvão Bueno. E eu já explico.

Em maio desse ano, fui selecionado para fazer parte do time do Secretariado Estendido da WorldSkills Abu Dhabi 2017. Ia fazer parte do time de comunicação e teria novamente a chance de trabalhar na WorldSkills Competition. Para quem não sabe, fiz parte da equipe de comunicação da WorldSkills São Paulo 2015 e foi, de longe, uma das melhores experiências profissionais que já tive.

O problema é que o meu visto para os Emirados Árabes não foi aprovado da primeira vez. Foram duas semanas sem notícias – e de prática intensa do estoicismo – até me ligarem dizendo “olha, Felipe, tentamos, mas não conseguimos. Infelizmente você não vai poder participar”.

“Vai perder, vai ganhar, vai perder, vai ganhar. Perdeu”.

Paciência. A vida é assim, a 42formas tá cheia de coisa nesse fim de ano. As férias com a Carol vão ter que esperar. O jogo seguiu normalmente até a terça-feira dessa semana. Celular no silencioso, duas chamadas não atendidas e eu dou a sorte de pegar o telefone na terceira chamada. Era da WorldSkills International, a organizadora-mor da Competição. “Felipe, seu visto foi aprovado. Quando você pode vir?”.

Ganhou! Michael Phelps na batida de mão!

Só digo o seguinte, se eu havia dito que a viagem para Buenos Aires havia sido a mais sem juízo de todas, bom, essa aqui tá ganhando de longe. Tudo resolvido em quatro dias.

Agora estou aqui, na sala de embarque do Terminal 3 de Guarulhos. Morrendo de medo, com a ansiedade batendo recordes, cheio de expectativas, querendo corresponder a todas elas, querendo viver de novo a Competição.

Respirar fundo ajuda. O carinho da Carol ajuda. O apoio da família ajuda. Serão 15 dias divertidíssimos, é isso que preciso pensar.

Vai dar certo.

E eu pensei uma coisa. Hoje seria o aniversário de 101 anos do meu avô paterno, o Anuar. Filho de libaneses, nascido em Barbacena. Eu não o conheci. E aí, lembrei de um verso da música “Be” do rapper Common e fiz o meu próprio contexto.

“Explored the world to return to where my soul begun”

No dia do aniversário do meu avô, eu estou, de certa forma, voltando às origens de onde vim. Pelo menos para a mesma região.

É isso mesmo, vai dar certo.

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