6 de março de 2012 Felipe

Companheiros de viagem – O executivo

O Executivo | Crédito: Gabriel AlbuquerqueEsta série foi inspirada na série “Tipos de Leitor” do Maurício Stycer. Nesses 18 meses morando em São Paulo e indo pra BH com frequência, já me deparei com todos os tipos de gente que vocês podem imaginar, seja no ônibus ou no avião. Óbvio, antes da série começar, entendam que todos esses posts são irônicos e despretensiosos. Se vocês não tem senso de humor, podem dar meia volta.

O executivo

Notebook e smartphone nas mãos, o executivo não pode ficar um minuto parado. Seis horas da manhã e ele já está despachando, afinal qualquer segundo importa. Aliás, importa tanto que ligam o computador no avião, assim que o aviso de atar cintos é apagado. Não se enganem, esse tipo também é comum nos ônibus. Certa vez, em uma viagem diurna para BH, o sujeito na poltrona atrás da minha despachou durante todo o trajeto, salvo onde não havia sinal de telefone.

Dentro de um avião, esse tipo de companheiro costuma não seguir nenhum procedimento de segurança. Não desliga o celular, já quer levantar assim que o avião para (pode ser no taxiamento, esperando posição)e, se você pesca a conversa, eventualmente estão falando mal do governo, da corrupção e todo o país. Seu melhor amigo é o consultor.

No primeiro minuto de atraso, ele vai querer puxar papo, pra falar mal das aéreas e da aviação civil. Se for com você, seja evasivo e volte para a sua leitura. Vai ser melhor.

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Comments (3)

  1. Paula

    Sabe que a Cris, do Murilo, já brigou com um tipo desse por causa do celular? O sujeito não queria desligar de jeito nenhum e ela falou que ele ia sim desligar o telefone. O cara desligou o telefone ao ouvir dela a seguinte afirmação: “isso é uma regra, válida para todos os passageiros, você não tem como me provar que ela não é verdadeira”. Ainda não fiz isso, mas tenho feito “cara feia” acompanhada de um menear de cabeça no sentido negativo e um tsc tsc…

  2. Carlos Ranniere

    Eu sempre aviso aos comissários quando tem um engraçadinho com celular ligado. Sou o maior dedo duro que existe! Conto mesmo.

    E morro de preguiça desse povo que precisa mostrar que é importante, que fecha grandes negócios. Eu tenho pra mim que muitos deles só fingem.

  3. Criatura muito comum nos trajetos aéreos, principalmente Rio São Paulo, do qual sou frequentador assíduo. Essa sanha tresloucada pra despachar deixa qualquer pai de santo no chinelo. E se o avião cair ou bater, ele é o primeiro que morre. Mas tem um jeito bom de se livrar desse cara. É só você fingir que está trabalhando também. Eheheheheh…

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