12 de outubro de 2010 Felipe

A segunda vez, a gente nunca esquece

Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Mas, e quando a segunda é melhor? Foi essa a minha sensação depois de ver Dave Matthews na sexta, na distante HSBC Arena, lá no Rio. Dessa vez, a banda me pareceu mais solta, mais à vontade na cidade. Convenhamos, o show de 2008 aconteceu poucos meses depois da morte de LeRoi Moore, o saxofonista da banda.

Não vou entrar nos méritos do traslado até o local, que incluiu uma visita involuntária à Cidade de Deus e que nos fez perder parte do belo show d’O Teatro Mágico. Chegamos, me credenciei e ainda, por bondade do profissional da assessoria, consegui arrastar a Carol junto comigo. O HSBC Arena é basicamente um Chevrolet Hall em maiores proporções. Público bem variado, e que em grande parte, felizmente, conhecia todas as músicas.

O repertório não poderia ter sido melhor. O começo com “Seek Up” (uma das minhas preferidas), o passeio por “Pig”, “Grey Street”, as participações de Carlos Malta e Gabriel Grossi em “#41”. As boas músicas do último disco, “Big Whiskey and the Groogrux King”! Carol ficou em completo êxtase com “Crash Into Me”. Pra terminar, o final com “Rapunzel”. Perdi a conta do tempo do show, sei que foi mais curto em relação ao de 2008, mas isso absolutamente não importa. O que importa é que vi uma banda feliz em estar ali tocando e feliz ainda mais com a receptividade do público. Todo mundo tocando muito, som com alguns poréns, mas bom ainda assim. O show foi de chorar, literalmente.

Dessa vez não aconteceu o “Dia de Princesa”, mas honestamente, não ligo. Quem perdeu foi o Carter, que deixou de ganhar (mais) uma camisa do Cruzeiro. 🙂 Torço para que a pausa faça bem para a banda em 2011. A gente consegue esperar!

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Comment (1)

  1. André

    “O show foi um espetáculo!”

    Mas, apesar de ter sido o meu primeiro DMB’concert, senti falta de algo que percebo sempre nas gravações ao vivo: uma maior liberdade do Dave entre as músicas.

    No intervalo entre uma música e outra, com um copo de chá, o máximo que ele dizia era: “Obrigado, Thank you very much”.

    Assistindo pelo Multishow a apresentação no SWU percebi que ele estava mais soltinho. Até mesmo no Rio houve uma escassez das dancinhas esquisitas. Em Itu ele estava nitidamente mais a vontade, dançando igual um pinguim na chuva.

    Mas talvez isso seja bom. É mais um motivo para que na próxima vinda deles no Brasil eu volte pra esperar mais dancinhas esquisitas e frases engraçadas no meio das músicas.

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