11 de março de 2008 Felipe

Dream Theater


Antes de mais nada, perdoem pelo lado extremamente passional do post. Mas é que a emoção foi demais.

Quarta-feira de cinzas do carnaval de 1998. Foi o dia que cheguei em casa com um cd chamado Falling Into Infinity debaixo do braço, emprestado de um amigo. Foi a primeira vez que ouvia o tal Dream Theater, recomendadíssimo por um amigo baterista. Talvez quando ouvi a primeira música, New Millenium, tenha decidido realmente virar baterista. OLembro que não tinha gostado muito do vocalista, mas tudo bem, o instrumental era bom e isso que importava. Mais tarde fui descobri que esse era o pior disco do Dream Theater, que quase decretou o fim da banda.

Dez anos, alguns discos e um show perdido depois, quase não acreditei quando confirmaram o show para Belo Horizonte. Ainda que meu lado Metal – que nunca foi muito latente – estivesse adormecido, e que não quero mais ter uma bateria com três bumbos e 22 pratos, era a oportunidade ir ao show. Afinal, eu precisava ver os caras ao vivo, ainda mais na minha cidade E, devo dizer, foi sensacional. Pena que a turma ficou separada. No equivocado mosh que alguns presentes abriram, consegui avançar alguns metros e fiquei próximo do palco. Consegui ver tudo e pulei e cantei como nunca. O que cansa é o extremo virtuosismo, popularmente conhecido como punhetagem. Quando Petrucci ou Jordan Rudess davam muitas notas, a solução era ver mais de Mike Portnoy.

Sobre o show, Diogo foi brilhante na análise. Realmente ficou faltando “alguma coisa”, que eu também não consegui saber o que é. Não foi a parte direita do kit do Portnoy, não foi a iluminação. Talvez faltou Metropolis ou Home. Mas de qualquer maneira, foi uma apresentação pra ficar na história.

Só pra lembrar, agora só falta Dave Matthews e John Mayer e pronto. 🙂

Comment (1)

  1. Caríssimo!

    Também gostei da análise de Diogo. E Falling Into Infinity foi também um dos primeiros do Dream que escutei. Gosto deles, mas não sou xiita-doente-chaato.

    E achei o preço do ingresso salgado, mas dada a capacidade instrumentística desse povo, chega a quase valer a pena…

    E concordo também: só falta DMB. E o preço será salgado…

    Abraços musicais.

    Manzi.

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