7 de janeiro de 2008 Felipe

Roma

Partimos no finzinho da manhã de Florença no dia 31 em direção à Roma. O medo, perfeitamente plausível, era de ficar perdido na entrada da cidade, o que tinha acontecido em todas as etapas até então. Ademais, já haviam nos alertado sobre o caos do trânsito romano, ainda mais em véspera de ano novo, com uma cidade completamente lotada de turistas.

Tivemos muito sucesso na empreitada. Chegamos em Roma, fomos para o Hotel e preparamos pro Reveillon, que foi na casa de uma ex-professora da Tutu. Divertido, porém quietinho demais. Fomos de carro, vimos a Praça de São Pedro iluminada (incrível) e enfrentamos um ultra engarrafamento na volta.

No dia seguinte, saímos do hotel e conhecemos tudo a pé. Pra quem tiver curiosidade, pegue um mapa e acompanhe. Saímos da Via Lisbona, descemos até a Villa Borghese, Via Veneto (todas as coisas chiques e caras estão lá, tipo suco de laranja custando uns 6 euros), Piazza di Spagna, Piazza del Popolo, Piazza Navona (onde fica a suntuosa embaixada Brasileira), Campo de Fiori (onde Giovanni Bruno foi bruschiatto) e Fontana de Trevi, além do Pantheon e do Coliseu. Por ser o primeiro dia do ano, rolaram vários concertos nas diversas praças. Na Piazza di Spagna, era uma banda marcial da polícia. No Campo de Fiori, várias bandas de High Schools americanas. E vi uma missa cantada em Latim em uma igreja. Roma é a cidade mais fantástica da Itália. Mais de dois mil anos de história reunidos na cidade que foi berço do império mais importante da história.

No dia 2, fomos ao Vaticano. Creiam ou não, é recomendadíssimo mesmo pros não-católicos. A Praça de S. Pedro e a Basílica são fantásticas. Ao entrar na Basílica, se vê a Pietà de Michelangelo logo à direita. Depois todo o resto, fantasticamente decorado, além do altar posicionado acima do túmulo de São Pedro e o Duomo, imponetente, feito também por Michelangelo. Esse cara era realmente foda. O tamanho do Duomo faz jus ao tamanho da fila para ele. Por clemência de tempo, não pude conhecer.

Praticamente inexistente no entanto era a fila para ver os túmulos dos papas. Só de curiosidade fui ver. Digo uma coisa, a de João Paulo I é mais bacana que é a de seu sucessor. Claro que a de João Paulo II é mais visitada, e causa grande emoção nos fiéis. De maneira geral, ele é mais popular que o atual, basta ver a quantidade de postais, cartazes com sua foto.

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