7 de janeiro de 2008 Felipe

Os taxistas e a discussão Italiana

Definitivamente, taxista são iguais em qualquer lugar do mundo. Logo, os de Roma não poderiam ser diferentes. Estávamos perto do Campo de Fiori, e Cristian, namorado da Tutu, perguntou para um taxista quando seria mais ou menos a corrida até o hotel. Eles pagaram 30 euros na noite de Reveillon, mas de bem mais longe. Mais cedo, minha mãe pagou 18 do mesmo Campo de Fiori.

O taxista, leito de forte sotaque romano, foi grosso: “Não posso te falar. Depende do trânsito, do caminho e tudo mais”. “Ok”, respondeu o Cristian, se dirigindo para o carro de trás. Nisso, o primeiro taxista saiu de seu carro e resolveu discutir. “Você não pode fazer isso, parece que estou querendo te passar pra trás, o que não é verdade”, argumentou. De súbito, o interesse dos romanos e dos turistas foi aumentando e uma rodinha começou a se formar em volta da discussão. “Além disso, sou o primeiro da fila, você não pode ir para o táxi de trás”. Como todo bom italiano, Cristian não se intimidou: “Claro que posso, sou cliente escolho o que quiser. E se for assim, podemos dividir as pessoas. Duas em cada carro”. Felizmente a discussão terminou “bem”. O primeiro taxista arrumou outros clientes. E nós quatro (além de nós três, Mariana estava com a gente) seguimos com o taxista do carro de trás, uma espécie de Ali G romano. E pagamos só 12 euros.

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