1 de julho de 2006 Felipe

Tate e outras coisas

O Tate Modern também entrou na lista dos museus mais bacanas que vi aqui. Construído em um velho galpão, tem um pé direito monstruoso e todas as suas galerias são amplas. Contudo, uma das exposições que mais me agradou foi a UBS Openings: Photography From The UBS Art Collection, exposição temporária de fotografias. Uma delas, de Olivio Barbieri, mostra um evento numa praça em Siena. Mas você jura que parece ser uma fotografia de miniaturas. Talvez seja ignorância minha, mas arte moderna é realmente um negócio difícil de definir.
Saímos de lá e ficamos deitados na grama em frente ao Tate. Curioso como isso é um esporte nacional na Europa, morgar em gramados nos dias de semana. Qualquer hora você acha muita gente fazendo isso. O gramado do Tate e do Hyde Park foram meus eleitos. Ainda falta conhecer Nothing Hill e Camden Town, mas acho que vai rolar de ver nesses últimos dois dias.
Mudando completamente de assunto, a pressa constante e a falta de educação eventual são incríveis. Dois casos:
Ontem, trem lotado voltando pra casa, aquela indecisão sobre quem vai passar no corredor, uma loirinha bonitinha do outro lado. Ela olha e diz: “Now I’ll go”. E foi. Passou por cima de mim, com sua mala e tudo mais. Coisa de louco.
No outro, chego numa loja de instrumentos e vejo uma bateria eletrônica. Peço pra tocar e o sujeito disse pra procurar o cara que tinha as baquetas. Acho o fulano e peço as baquetas.
– Quer tocar porque?
– Porque sou baterista. Quero ver como é o instrumento.
– Não vou deixar não, se você for tocar, todo mundo vai querer.

Então tá, né?

Comment (1)

  1. isabela

    sempre me intrigou esse negócio de morgar nos gramados… é uma prática bastante mostrada em filmes. acho massa! rs

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