28 de junho de 2006 Felipe

De Londres

Entre os milhares de imigrantes dessa cidade, os indianos parecem estar em maior número. Houve um fluxo migratório pesado na década de 60 e hoje temos duas e até três gerações de londrinos descendentes de indianos. Como todo bom morador dessa cidade, eles odeiam perder tempo. Explico: Ontem no caminho até a estação, parei numa lojinha de conveniências dirigida por indianos para poder recarregar meu passe semanal.

No meio da minha explicação (semanal, zonas 1 e 2, começando hoje), meu telefone tocou. Ingenuamente, pedi 30 segundos e atendi. A indiana ficou possessa. Claro, Murphy foi dar um alô e a loja lotou em questão de segundos. Tentei falar ao telefone e dar explicações ao mesmo tempo, confundindo a comunicação em todos os sentidos possíveis. Ao terminar a ligação, pedi desculpas e entreguei o cartão de crédito. A julgar pela maneira que ela passou o cartão e me entregou a notinha para assinar, ela ficou bem puta.
Aliás, embora tenha entendido como as coisas funcionam, estou colecionando incontáveis gafes aqui. Principalmente pelo fato dos ingleses falarem muito rápido. E o meu inglês de vez em quando dá uma travada.
Já disse como esse é um país de guitarristas? Que dificuldade pra achar uma espelunca que venda meia dúzia de baquetas e pratos…

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