7 de junho de 2006 Felipe

C'est fini

Hoje, o penúltimo dia em Paris, foi dia de D’Orsay, o museu impressionista. Achei mais bonito do que o Louvre. Pé direito alto, e um acervo incrível. A parte das pinturas impressionistas é de arrepiar. O único problema que cheguei às 16hs no museu, então tive pouco mais de uma hora e meia pra aproveitar. Vi o que julguei mais importante.
Vou sentir muitas saudades de Paris. Junto com Madrid, são cidades que eu até toparia morar, se arrumasse um emprego bacana e etc. Até faço o esforço de aprender francês. 😉
No fim da primeira parte da viagem, não posso reclamar de nada. Fui extramemente bem recebido e hospedado em todos os lugares. E daqui até o dia 20 as atualizações serão mais raras. Vou para Freiburg e, talvez, Munique. Não terei computador à disposição sempre. De modos que escreverei quando der.
Últimas observações de Paris. Os fabricantes de elevadores em Paris só vendem dois modelos: Para três e para cem pessoas. Todos os elevadores residenciais são para três pessoas. Por outro lado, o da saída da estação Abesses (Linha 12) é para cem.
Falando em metrô, a Linha 14 não tem maquinistas. Além disso, as composições são inteiriças, com sanfonas entre os vagões. Parece filme de ficção científica, sentar no primeiro vagão e ver os outros trens passando na direção contrária. Essa medida também acabou com o marasmo de vários profissionais, eliminando o que deve ser o trabalho mais chato do mundo: motorista de metrô.
Ah, em Montmartre, perto do funiculaire (o trem que te leva pra cima do morro), evite a todo custo os caras que tentam colocar pulseirinhas em você. Se você estender o braço, já era.
TODOS os pára-choques dos carros são arranhados. Descobri que a prática local é parar o carro somente quando se esbarra nos pára-choques dos veículos vizinhos.

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