Recentemente, os irmãos Hank e John Green perguntaram aos assinantes da sua newsletter quem seriam as cinco pessoas convidadas em um jantar dos sonhos. As respostas vieram na edição da última sexta-feira e são muito legais, num misto entre familiares, professores e famosos.
Eu gosto dessa pergunta, porque nos convida a refletir sobre presença, experiência, referências. Certa vez, foi tema de um check-in que conduzi em uma reunião de trabalho e os resultados foram igualmente legais.
Percebi que minha lista muda um bocado. E inspirado – e extrapolando – em um texto que vi na newsletter do Austin Kleon, resolvi compartilhar as três (e não cinco) pessoas que convidaria para um jantar.
O texto é o seguinte:
“Perguntada sobre quais escritores ela convidaria vivos ou mortos para um jantar, Cressida Cowell respondeu: “Você tem que convidar os mortos. Embora uma das muitas coisas maravilhosas sobre a leitura seja que é isso que você já está fazendo. Você está jantando com pessoas que morreram, às vezes centenas ou mesmo milhares de anos atrás, e cujas vozes, sentimentos, inteligência e opiniões estão todos capturados na tecnologia extraordinariamente brilhante e insubstituível que é um livro. (Como Auden disse, a arte é “nosso principal meio de partir o pão com os mortos, e acho que, sem comunicação com os mortos, uma vida plenamente humana não é possível”.)”
Sobre o jantar, esse seria com pessoas famosas e que já não estão mais entre nós.
Queria ouvir Prince, Marie Curie e Paulo Freire conversando sobre as similaridades e diferenças sobre ciências, artes, humanidades, esse mundão doido que estamos vivendo. Sobre como vencer barreiras e inspirar outras pessoas. Eu seria o comensal caladão, embasbacado e hipnotizado por essa conversa.
E para entrar na brincadeira, quem seriam as três pessoas famosas e falecidas que vocês convidariam para jantar?
pilar
queria jantar com John Lennon, Leonel Brizola e elis Regina, para falarmos de utopias e pra onde ir nessa época tão distópica.
ALEXANDRE BORGES MORENO
Nelson Mandela, Belchior e Carolina Maria de Jesus, para uma porsa sobre os humanos e as humanidades.