O que eu quero para 2011? Calma. Um ano calmo. Sem nenhuma dúvida, 2010 foi o ano mais movimentado e corrido da minha vida. É um ano que começou estranho e terminou da mesma forma. Começando pelo lado ruim: as mortes. Em janeiro, morre a Fernanda, ex de um grande amigo. Em março foi a vez da tia Lourdes, minha madrinha. E em dezembro, um casal de conhecidos em plena lua de mel. É muito estranho ver gente jovem e próxima morrer. Dá um sentimento enorme de injustiça.

Depois, vamos às mudanças. Mudei de área, de cidade e de emprego. No fim de maio, com um apertinho no coração, sai da Addx e resolvi encarar São Paulo e o trabalho de comunicação noInstituto Faça Parte. Chego ao fim dos meus primeiros seis meses com um sentimento curioso, satisfeito, mas ciente de que posso, devo e quero fazer mais. Se por um lado foi muito ruim deixar a Carol, minha família e parte dos meus amigos aqui, por outro foi muito bom ter ido pra São Paulo. Conheci novas pessoas, descobri que tenho uma “irmã” lá também e ampliei minha autonomia e independência. Logo, as mudanças trouxeram coisas boas.

E se as coisas boas perdurarem em 2011, acho que já valerá o esforço.

Pé na tábua!

Foto: Fireworks 3 por MeiTeng/sxc.hu.