Agora, pra valer, estou mostrando o Studio Menhem, minha loja de fotos, para o mundo. São impressões em fine art, em tiragem limitada, do meu acervo de anos e anos fotografando o que me cativa. Estou disponibilizando três tamanhos diferentes e dois tipos de papel, sendo que um deles – o Canvas – vem com moldura. Abaixo, dois exemplos reais. A foto do Beco do Batman tamanho 60x90cm e vinícola Campotinto em papel Canvas no tamanho 45x30cm e com moldura canaleta. Clique para ampliar.
Começo agora com uma dúzia de imagens, quase como um soft opening de um restaurante, para testar todos os processos. Quinzenalmente, vou colocar de três a cinco novas imagens e ver no que dá.
O pagamento é feito utilizando a solução segura do Mercado Pago e como presente de lançamento, você pode usar o cupom lancamentoloja para ter 10% de desconto na compra. 🙂
Como tudo tem uma boa história, queria te contar a razão para fazer isso. Está diretamente ligado ao meu momento atual, de olhar e cuidar da saúde mental como nunca fiz. E nos caminhos para andar pelo protótipo de burnout, a depressão e outros dilemas, a primeira lição foi me reconectar com a minha essência criativa e, bônus, encarar o medo de mostrar meu trabalho.
Não falo do trabalho com comunicação e educação, mas o meu trabalho criativo. Gosto de brincar dizendo que o lançamento da loja não é uma transição de carreira, e sim abraçar o conceito de carreiras múltiplas.
De uma forma mais fundamental, faço isso para me ampliar, não para ser feliz. Trago esse trecho de um artigo do Oliver Burkeman e que pingou em um post do Austin Kleon como explicação para isso.
Quando você fica confuso diante de uma escolha de vida, escolha “ampliação” em vez de felicidade. Sou grato ao terapeuta junguiano James Hollis pelo insight de que grandes decisões pessoais devem ser tomadas não perguntando: “Isso vai me fazer feliz?”, mas “Essa escolha vai me ampliar ou me diminuir?” Somos péssimos em prever o que nos fará felizes: essa pergunta logo se perde em nossas preferências estreitas por segurança e controle. Mas a questão da ampliação desperta uma resposta mais profunda e intuitiva.
Querer vender minhas fotos para serem penduradas nas paredes do mundo representa uma ampliação. Literalmente, uma ampliação da foto. Figurativamente, ampliação de quem eu sou, do meu repertório e da ocupação de espaços. É importante e é necessário para o meu momento.
Ademais, o tema do post de hoje do Cris Dias no Linkedin, sobre transformar hobby em dinheiro, é super válido e também ecoa há anos por aqui. No caso específico da fotografia, eu usava como desculpa para não dar o salto de coragem. Entender esse medo é outra forma de ampliação.
Estou feliz com essa realização, com esse lançamento e com esse risco controlado. Sigo avançando de pouco em pouco.
Walter Romano
Belo movimento, meu querido. Essa perspectiva de ampliação é admirável, vou praticar também em minhas escolhas. Bora lá conhecer a curadoria inicial do soft opening do Studio Menhem. Um brinde a sua expressão criativa! 🍾